Design Thinking: O que é e como é positivo ao seu negócio?

Design Thinking: O que é e como é positivo ao seu negócio?

Categoria: Notícias

15/03/2022 às 21:32

Alguns podem dizer que a verdadeira riqueza de uma empresa está no banco, no maquinário ou na tecnologia como um todo. A verdade é que não, e algo que ajuda a demonstrar isso é a estratégia de Design Thinking.

Termo em inglês para algo como “projeto de pensamento”, ou ainda “desenhando um pensamento”, o que esse método garante é um modo de os membros de uma equipe conseguirem encontrar soluções para qualquer problema.

Lembrando que a rotina de qualquer corporação é composta justamente por problemas, questões complexas e desafios constantes. É impossível crescer e obter resultados sérios, sólidos e sustentáveis sem superar esse tipo de situação.

Por isso mesmo dizíamos que a riqueza de um negócio não está em seus recursos financeiros ou tecnológicos. Pelo contrário, o que garante que uma empresa de internet se diferencie é sua capacidade de apresentar as melhores soluções.

Se isso sempre foi assim, imagine hoje em dia, perante um mercado cuja competitividade e concorrência crescem a passos largos. Basicamente, todo dia tem alguém novo para comercializar os mesmos produtos e serviços que você.

Portanto, a inovação e o diferencial deixaram de ser algo a mais para se tornarem uma verdadeira questão de sobrevivência. Ao mesmo tempo, não existem máquinas ou computadores que possam pensar igual a um ser humano.

Daí que as equipes de uma empresa precisem ser muito alinhadas, o que depende de gestão de talentos e de implementação de metodologias assertivas e abrangentes, na linha do que hoje se chama de visão holística.

Ou seja, os donos e líderes precisam ter uma visão de todo, capaz de abordar tanto os aspectos micro quanto os macro de qualquer desafio. Quanto maior o alinhamento, maior será a capacidade de agir corretamente.

Para isso, os donos e sócios de um negócio que faz fachada de loja moderna precisam assumir toda parte estratégica e criativa. Depois, isso desce para os diretores e líderes no geral, até chegar nos colaboradores da operação rotineira.

Um modo de implementar tudo isso é por meio do que se chama cultura organizacional. O que já serve para mostrar com o panorama do Design Thinking é bem maior do que pode parecer em um primeiro momento.

De fato, ele não surtiria efeito se fosse feito de qualquer jeito, por uma empresa que precisa ter, ao mesmo tempo, uma hierarquia estratégica muito bem desenhada, e a capacidade de integrar todos os trabalhadores envolvidos nos processos.

Tanto que o Design Thinking é sinônimo de esforço coletivo, nunca de análises solitárias ou decisões unilaterais, que só acabariam dificultando ainda mais o esforço de entender os problemas de uma empresa e criar respostas à altura deles.

 

Quando falamos sobre sustentabilidade empresarial, trata-se disso mesmo. Algo que as marcas só atingem quando já se sentem maduras suficientes para lidar com as oscilações do seu mercado, conseguindo ficar firme em qualquer uma delas.

Ou seja, se uma empresa de placas pesonalizadas de repente se depara com o surgimento de um concorrente muito forte, ou um aumento abrupto dos preços de sua matéria-prima, ela já sabe o que fazer a respeito e mantém a calma.

Por isso é que achamos por bem elaborar todo este conteúdo especial acerca do Design Thinking, como algo que pode ser muito positivo para o seu negócio. O que também implica explorar seus conceitos e características principais.

Além disso, também trazemos dicas práticas e conselhos embasados que vão ajudar a explicar do que se trata o método, bem como vão deixando claras quais são as boas práticas da área, como algo fundamental e indispensável.

Como se trata de uma linha de pensamento e de ação super abrangente, que não permite aplicações engessadas ou de computador, também é preciso se esforçar até pegar o espírito da coisa, superando uma visão limitada e pré-concebida.

Isso quer dizer que vamos dar exemplos bem práticos e concretos de como implementar todo esse cenário, inclusive citando alguns segmentos e nichos empresariais que existem de fato, para ilustrar muito mais o assunto em questão.

De fato, um dos pontos mais positivos disso tudo é a questão de que hoje o Design Thinking está tão evoluído que já pode ajudar qualquer modelo de negócio, tanto da área de serviços como locação de salas privativas até a parte de vendas tradicionais.

Diante desses fatores, quem tem o interesse de realmente compreender a fundo uma metodologia de trabalho que pode revolucionar qualquer marca, dando mais consistência e assertividade, precisa apenas seguir até o fim deste texto.

O que é esse método?

Só de dizer que o Design Thinking é um método, nós já desfazemos várias confusões que podem ser levantadas a respeito dele e de sua aplicação.

Por exemplo, com isso fica claro que não se trata de uma ferramenta no sentido mais prático e imediato do termo, como um software de computador ou um aplicativo de celular.

Na verdade, a ideia é justamente dar um toque mais humano em toda essa tendência de digitalização da vida contemporânea.

É claro que a tecnologia pode ajudar e é muito bem-vinda. Só o que precisa ficar claro é que ela é algo que serve o engenho humano, não o contrário.

O valor da ação humana tem sido revisitado, tanto que hoje as empresas querem funcionários que tenham não apenas hard skills (habilidades objetivas), como alguém que fez curso de design para poder criar painéis fotográficos.

Mas também aqueles que têm soft skills (habilidades subjetivas), tais como:

  • Liderança;

  • Inteligência emocional;

  • Comunicação;

  • Pensamento crítico;

  • Autogestão regrada;

  • Espírito de colaboração;

  • Positividade natural.

Enfim, esses pontos também acabam sendo importantes para o próprio Design Thinking, pois além de ajudarem na sua definição, auxiliam sobretudo na prática, já que pessoas com soft skills podem ajudar e muito na hora de resolver problemas.

Com isso, conseguimos demonstrar que esse método não lida com fórmulas fechadas ou processos engessados, mas justamente com a liberdade para pensar, criar e agregar valor empresarial sempre que possível.

Assim, aquela verdade de que duas cabeças pensam mais que uma é algo que continua tendo razão. Inclusive, a pior coisa que uma empresa pode ter é um time composto de lobos solitários e colaboradores que se fecham sozinhos.

Daí o aspecto colaborativo e coletivo do Design Thinking ser algo tão marcante e muito importante para o funcionamento de sua aplicação.

Os 4 estágios clássicos

Depois de deixar claro que o Design Thinking não é algo engessado como um programa de computador, em que você sabe onde clicar para ter o resultado que espera, pode ficar a impressão de que ele seja um esforço anárquico.

Nada mais falso, pois também existe um processo e toda uma tradição de aplicação do Design Thinking que podem ajudar e muito na hora de colocá-lo em prática.

Lembrando que ele deve ser inclusivo, portanto, permitir o máximo de interação de outros colaboradores. Para entender melhor, basta imaginar o caso de uma fábrica de quadro de gestão e de lousas em geral.

Naturalmente, são os funcionários da operação que conhecem os desafios do dia a dia, então isso é tão importante quanto a parte mais estratégica e sênior.

Inclusive, hoje um esforço constante feito pelas grandes marcas é o de viver uma cultura organizacional vertical, que permita que todos participem, da diretoria à recepção. Em vez de uma horizontal, que prende cada um em seu departamento.

Então, é aqui que surgem os famosos 4 estágios de preparo e implementação do Design Thinking, que são os seguintes:

  1. Imersão;

  2. Ideação;

  3. Prototipação;

  4. Desenvolvimento.

Ao absorver essa divisão do método em etapas, fica muito mais fácil aplicá-lo durante uma rotina, por mais corrida que ela seja, além de facilitar na delegação de tarefas.

Imersão e Ideação

Como o nome já sugere, a imersão se trata de mergulhar de cabeça no problema ou no desafio que a marca vai enfrentar, fazendo brainstormings (chuva de ideias) e analisando a questão por todos os ângulos possíveis.

Se o foco é fechar 30% a mais dos cursos de vendas que a escola fornece, todos precisam dar ideias sobre isso, comparar com a concorrência, analisar as opções de anúncios, parcerias, descontos e daí em diante.

A ideação já consiste em um estágio de começar a colocar ideias no papel e desenhar uma linha de ação, declinando do que não serve e reforçando as melhores partes.

Prototipação e desenvolvimento

Protótipo nada mais é que a materialização de uma ideia. No caso do Design Thinking, trata-se de já começar a testar a operação, realizando vários atos.

Essa é a segunda filtragem, como algo que também ajuda a abandonar o que não funcionou e melhorar ainda mais o que está indo bem.

O desenvolvimento é investir 100% do que foi idealizado, como quando uma empresa de centrais na nuvem coloca seu marketing e suas vendas em prol do que foi definido pelos esforços do Design Thinking, chegando ao fim do círculo estratégico.

Considerações finais

Já não é possível falar sobre um crescimento empresarial sério e sólido sem as devidas estratégias, como no caso do Design Thinking.

Com os conceitos e conselhos que trouxemos acima, fica muito mais fácil entender o que ele é, como se torna positivo para um negócio e quais os passos iniciais para aplicá-lo.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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